Aqui a raça é pura, sem mistura...

sexta-feira, 20 de abril de 2012

GIRGOIÁS - CONVIDA

ASSOCIAÇÃO GOIANA DOS CRIADORES DE GIR

GIRGOIÁS - CONVIDA todos os giristas pra expor e comparecer na EXPOGOIANIA 2012, aguardamos todos em nosso stand para confraternizar esse momento impar dos amigos do Gir.
  • Entrada de animais - a partir do dia 24/05/2012; 
  • Entrada de animais para torneio leiteiro - 20/05/2012;
Assim, finalizando a exposição no dia 03 de junho de 2012.

Premiação no torneio leiteiro e pista de julgamento para o Gir leiteiro e dupla-aptidão.

Para maiores informações e inscrições de animais, entre em contato com a comissão no fone: 062-3203-4753 ou pelo Blog: www.girgoias.blogspot.com

ATT, 

Diretoria GirGoiás
Comissão do Gir - Anna Clara e Maxwel Claudino

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Progênie em Destaque: Rajni da Lapa Vermelha


Progênie de Rajni da Lapa Vermelha (Prema Rajni POI x Clemente da Lapa Vermelha - 6.748 kg de leite) na Fazenda Santo Antônio do Mocambo, em Matozinhos/MG.

terça-feira, 13 de março de 2012

Jurados ExpoZebu 2012:

A ABCZ divulgou os jurados para a ExpoZebu 2012, seguem os escolhidos para a raça Gir:

Gir Dupla Aptidão
  1. Virgílio Batista A. Borba Camargos
Gir Leiteiro
  1. Fábio Miziara
  2. Marcelo Miranda Almeida Ferreira
  3. José Jacinto Júnior
Parabéns aos competentes técnicos, esperamos que julguem com saberia e imparcialidade.

sexta-feira, 2 de março de 2012

ExpoZebu 2012: Vagas para o Concurso Leiteiro já foram preenchidas

Poucas horas após a abertura das inscrições para o Concurso Leiteiro da ExpoZebu 2012 todas as 108 vagas foram preenchidas. A raça gir teve 73 fêmeas inscritas. A guzerá terá 27 matrizes na disputa. Já a raça indubrasil conta com 5 inscritas e a sindi com 3.

A ABCZ receberá até as 17h30 desta quinta-feira (01/03) inscrições para a lista de espera. O Concurso Leiteiro será realizado de 3 a 6 de maio, no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG).

Fonte: ABCZ

Sobe o preço do leite

O preço médio pago pelo leite aos produtores voltou a subir em fevereiro (referente à produção entregue em janeiro). A média ponderada dos estados de RS, SC, PR, SP, MG, GO e BA, foi de R$ 0,8408/litro, aumento de 1,1% (ou 0,9 centavo por litro) em relação ao pagamento de janeiro. Este valor representa um aumento real de 8,3% em relação a fevereiro de 2011 - valores deflacionados pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de janeiro/12.

Fonte: CEPEA

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012


O maior banco genético comercial a disposição do mercado em 3 dias de ofertas, onde serão ofertados sêmens de grandes raçadores nas raças Gir, Guzerá, Nelore, Tabapuã e Holandês. Há 16 anos no mercado de genética animal a O.F Genética inova no formato do leilão pois, segundo Orlei de Freitas, com a concentração dos eventos se tem menores custos fixos como os de entregas e deslocamento de assessorias entre outros, tornando possível fazer uma oferta concentrada e com melhores preços. Quem sai ganhando é o comprador que muitas vezes cria mais de uma das raças que terão sêmen em pregão possibilitando também realizar suas compras de forma mais organizada.

O canal também é inovador, tendo seu sinal 100% digital, portanto para ter acesso ao canal você precisa do conversor digital integrado a sua parabólica (ou TVs que já tenham a tecnologia de fábrica) o canal também conta com cobertura em canais de TV a cabo em grande parte do território nacional, uma outra forma bastante utilizada hoje é o acesso em tempo real pela internet, onde cada vez mais é utilizado como meio de negócios e transmissão ou sintonização, para isto basta acessar o endereço www.agromix.tv com transmissão para o mundo todo com ótima qualidade de imagem e tempo real.

Orlei de Freitas
O.F. Genética Comércio de Sêmen LTDA
62-3877 5919
62-8149 8800 (Tim)
62-8469 6479 (Oi)
Msn - ofgenetica@hotmail.com
Skype - ofgenetica

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Novidade na ExpoZebu 2012

Julgamento paralelo:

Neste ano, a ABCZ preparou uma novidade para os criadores que prestigiarem o julgamento de animais. A cada campeonato, independente da raça zebuína, os associados da ABCZ poderão votar nos animais que mais lhe agradarem. A votação dos criadores não influenciará a decisão dos jurados, mas ao final do julgamento o resultado da votação dos criadores também será apresentado no telão da pista de julgamento, para que possa ser comparada com a pontuação final dos jurados.

Para votar, o criador terá à disposição sete terminais fixos, que estarão localizados na parte superior do palanque do Parque Fernando Costa e outros 3 terminais móveis, que ficarão à disposição dos criadores na arquibancada. Somente criadores presentes na exposição, munidos com seus respectivos login e senha das Comunicações Eletrônicas, é que poderão votar.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Genoma do Zebu Leiteiro

Sediado em Uberaba, na Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), o Polo de Excelência em Genética Bovina tem atuado intensamente no desenvolvimento da cadeia do agronegócio pecuário mineiro, gerando conhecimento, inovação, progresso científico, operacional e tecnológico.

Com o Sebrae/MG, o polo apoiou a condução de quatro projetos em empresas mineiras de biotecnologia para a pecuária e vem desenvolvendo junto a outras seis empresas o programa de projeção no mercado exportador. Em novembro, o polo participou de uma missão internacional à Austrália e Nova Zelândia, para prospectar parcerias interinstitucionais e reconhecer o ambiente de organização, coordenação e inovação da cadeia pecuária dos dois países, que são referências internacionais.

Entre as ações planejadas para 2012, um dos destaques é o lançamento do “Genoma do Zebu Leiteiro”, projeto 100% conduzido por pesquisadores mineiros no Estado. O mapeamento do genoma das raças Gir e Guzerá destacará o Estado no cenário internacional.

1º Leilão Online Raçadores OF Genética

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Animal em Destaque: Fico Bajayama FIV

Figo Bajayama FIV 
C.A. Paladino x Rara Alto Estiva

Esta belíssima primípara é de criação e propriedade de Henrique Figueira, Fazenda Figueira (Uberaba/MG).

Em sua 1ª pesagem oficial em CL/ABCZ, no dia 12/01/2012, produziu 22.80 kg de leite, em 3 ordenhas.

Parabéns ao criador pelo excelente animal!

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Artigo: Consangüinidade ou Endogamia no Melhoramento Genético Animal

Autor: Prof. Dr. Alexandre Leseur dos Santos 

O parentesco no melhoramento genético, por definição, é a existência de laço genético entre indivíduos. Indivíduos aparentados têm maiores semelhanças entre si, em comparação ao resto da população e isso ocorre por compartilharem mais genes parecidos entre si do que o resto dos indivíduos. Esses genes em questão foram herdados de seus pais, metade dos genes herdados do pai e a outra metade da mãe o que explica porque animais aparentados são parecidos e demonstram comportamentos semelhantes de produção. Além do grau de parentesco, animais da mesma raça também compartilham mais genes semelhantes do que animais de raças distintas.

Programas de melhoramento genético animal tem por objetivo fazer com que animais que apresentem superioridade em determinadas características de interesse comercial sejam selecionados, já que estes indivíduos carregam os genes que nos interessam para posterior reprodução. Geralmente esses animais superiores apresentam semelhanças produtivas, podendo também apresentar alguns genes em comum. Assim quanto maior a seleção de animais parecidos ou aparentados, maior será a fixação de alguns caracteres de interesse comercial, como exemplo caracteres raciais e caracteres produtivos. No entanto tem-se conhecimento que juntamente com estes caracteres de interesse, aumenta-se a incidência na população de características nada interessantes, como nascimentos de indivíduos com problemas de locomoção, problemas reprodutivos, natimortos, entre outros. Então aparecem as perguntas. Posso acasalar indivíduos aparentados? E se posso, qual o grau de parentesco? O uso de acasalamentos consangüíneos pode resultar em problemas?

Uso do Parentesco

A principal vantagem do uso de acasalamentos consangüíneos ou de indivíduos que mesmo a duas ou três gerações não são aparentados é a fixação de características raciais e formação de linhagens. Em contra partida como já citado anteriormente, junto com elas aparece uma maior freqüência na incidência de características indesejáveis, como o aparecimento de animais com problemas reprodutivos e diminuição de produção. Porém isto está intimamente ligado ao tamanho efetivo de um rebanho já que em rebanhos suficientemente grandes, estes problemas são de menor proporção, quando em rebanhos pequenos, pode ser um grande problema.

No entanto, no uso da consangüinidade nem tudo é ruim. Podemos exemplificar isso destacando o uso do parentesco entre dois ou mais indivíduos para podermos estimar o valor gênico de um com base na informação do parente mais próximo. Uma aplicação prática é a seguinte: deseja-se utilizar um touro como reprodutor no melhoramento genético para a característica produção de leite, entretanto a característica produção de leite não é observada em touros; logo precisa-se de um parente próximo que apresente a característica para podermos avaliar a produção deste touro com base na produção do parente, levando-se em consideração o grau de parentesco existente entre os dois. Por exemplo, a mãe deste animal produz 1000 kg/leite a mais que a média do rebanho, considerando que o touro recebeu metade de seus genes da mãe, pode-se dizer que ele tem potencial genético para produzir aproximadamente 500 kg/leite a mais que a média do rebanho. Vale ressaltar que isso não é tão simples assim, no entanto passa uma idéia do quão é importante o parentesco entre os indivíduos.

Outro exemplo prático é a semelhança entre dois animais que pertencem à mesma raça. Indivíduos de mesma raça compartilham de mais genes em comum que indivíduos de raças distintas, assim em caso de acasalamento entre estes indivíduos pertencentes à mesma raça (mesma raça porém não aparentados) resultará em uma concentração maior de genes parecidos, diminuindo a diversidade genética, e aumentando a ocorrência de determinados genes de interesse nesta população. Este aumento na concentração de alguns genes é benéfico para padronizar um rebanho, fixar características de interesse, reduzir a variabilidade (obtendo animais mais uniformes) e facilitar a observação da ocorrência de genes recessivos indesejáveis (genes que causam problema de baixa fertilidade, alta mortalidade, redução do vigor e do poder adaptativo dos animais, etc.).

O uso da consangüinidade também permite formar famílias distintas ou linhagens a partir do acasalamento de indivíduos mais parecidos entre si, eliminando os piores dentro de cada família. Desta forma, ocorre um maior distanciamento de famílias com características distintas, mesmo sendo esta formação realizada a partir de alguns ancestrais em comum.

Consangüinidade como ferramenta

Muito se tem utilizado a consangüinidade como ferramenta para uniformizar o rebanho, aprimorar raças e produzir linhagens. Em suínos por exemplo, alguns trabalhos foram realizados para avaliar os efeitos da consangüinidade e assim foram desenvolvidas 146 linhagens da raça Large White, atingindo um coeficiente de consangüinidade de 40-50%, altíssimo. Das 146 linhagens, apenas 18 linhagens sobreviveram devido a razões de eliminação como: pequeno número de animais na leitegada; leitegada com baixo peso a desmama; infertilidade; morte de reprodutores; problemas de locomoção entre outras.

Já em gado de leite a consangüinidade pode exercer um efeito negativo mais intenso, reduzindo a viabilidade de bezerros, desempenho reprodutivo, crescimento, produção de leite e gordura e aumento na incidência de defeitos causados por genes recessivos, como albinismo, defeitos ou problemas metabólicos, entre outros. Para produção de leite em 305 dias de lactação, em geral existe uma redução de aproximadamente 22,7 kg de leite para cada 1% de aumento da consangüinidade. Em bovinos de corte o acasalamento de animais geneticamente mais próximos ou aparentados gera produções mais modestas quando comparados a animais não aparentados ou mestiços. Isso se deve, por exemplo, a baixa variabilidade genética dos aparentados e a heterose nos mestiços.

Respondendo portanto, às perguntas do início deste documento, destaca-se que sim, pode-se realizar acasalamentos endogamicos, no entanto quanto maior o grau de endogamia (parentesco), maiores as chances de desenvolverem problemas relacionados a este processo. Mesmo com a probabilidade de aparecimento de problemas, o acasalamento de indivíduos mais próximos geneticamente continua sendo uma excelente estratégia para fixar características, homogeneizar rebanhos e padronizar produções. No entanto estes acasalamentos devem ser criteriosamente monitorados e quando praticados devem ser restritos a populações reduzidas e rigorosamente selecionadas.

Referências Bibliográficas
PEREIRA, J.C.C. Melhoramento Genético Aplicado à Produção Animal. FEPMVZ. Editora, 4a ed., Belo Horizonte, MG, 2004, 609p.
LOPES. P.S.; TORRES, R.A.; PIRES, A.V. et al. Teoria do melhoramento animal. UFV. Viçosa, MG, 2004. 148p.

Prof. Dr. Alexandre Leseur dos Santos
Mestre e Doutor em Zootecnia – área de concentração: 
Produção Animal com ênfase em Melhoramento Genético Animal. 
Atualmente é Professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Drª. Fernanda Granzotto
Doutora em Zootecnia – área de concentração: 
Produção Animal com ênfase em Nutrição de Ruminantes. 
Atualmente é Pós-doutoranda do Programa de Pós-graduação em Zootecnia.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

ABCZ: PMGZ Leite prepara inovações para 2012

A equipe do PMGZ Leite da ABCZ, coordenada pela gerente Mariana Alencar e pelo superintendente adjunto de melhoramento genético Carlos Henrique Cavallari Machado terá muito trabalho no próximo ano. Além das demandas estabelecidas no processo de controle leiteiro dos rebanhos zebuínos participantes do programa, dos trabalhos realizados durante a ExpoZebu, Megaleite e ExpoGenética, e da presença em dezenas de eventos nacionais específicos do setor pecuário através da promoção de cursos, concursos leiteiros, treinamentos e conferências, os profissionais vão coordenar a Prova de Produção de Leite a Pasto de Uberaba, cumprir uma agenda com 7 Dias de Campo e treinar os escritórios regionais em duas mudanças do sistema de geração de dados.

A implantação do sistema on line, o Controle Leiteiro Web vai dar mais agilidade ao processo e as avaliações ganham informações com as análises de qualidade do leite que serão determinadas por um equipamento de tecnologia baseada em condutividade elétrica. Índices referentes à taxa de gordura e sólidos totais passam a integrar a régua de DEPs dos animais. 

Um aspecto importante deste trabalho em parceria com a APTA (Agência Paulista de Tecnologia do Agronegócio) e IZ (Instituto de Zootecnia de Sertãozinho, SP) é poder testar o aparelho de condutividade elétrica para ser utilizado em amostras de leite em larga escala. Além de baratear as análises de laboratório, o equipamento auxilia no controle sanitário do rebanho, pois as leituras fornecem indicativos para mastite subclínica e clinica nos animais que poderão ser selecionados geneticamente conforme a resistência contra agentes causadores deste tipo de inflamação, explica Marian Alencar. 

Otimizando tempo e recursos, vários técnicos já estão sendo treinados. Na primeira semana de dezembro a gerente Mariana Alencar aplicou o treinamento em sete colaboradores do ETR de Salvador. A ação aconteceu durante a Fenagro, a principal exposição agropecuária da Bahia. No mesmo período a profissional ministrou palestra para 700 pessoas inscritas no Congresso Internacional de Pecuária e realizou o Dia de Campo do PMGZ Leite com os criadores do Núcleo Gir Bahia. 

O ano de 2011 foi de muito trabalho e extremamente positivo pelas atividades executadas. Desde as preparações das avaliações genéticas até a realização do último dia de campo em Salvador, BA. A equipe PMGZ Leite está pronta para superar novos desafios em 2012. Uma novidade vai refletir na evolução dos resultados extraídos nos torneios leiteiros. Esta modalidade de evento passa a contemplar, além do volume de leite produzido, também análises qualitativas e mensuração linear dos animais. Estes fatores contribuem para revelar o potencial produtivo dos animais, e com uma nova estruturação de dados para o aumento de características contempladas pelo sumário poderemos fornecer ao mercado um diferencial muito grande, conclui a técnica.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Criador Brasileiro mantém rebanho Gir-PO na India



O atuante pecuarista Marcelo Batista de Oliveira, titular da Agro Maripá, situada em Jaguariuna/SP, adquiriu doadoras Gir-PO na Índia com o intuito de trazer embriões destes animais para o Brasil, proporcionando abertura de sangue para o rebanho nacional.

Nota-se pelas fotos que são animais de boa caracterização racial, provenientes de selecionadores que mantiveram a pureza racial milenar da raça.

Marcelo iniciou na criação de Gir-PO adquirindo animais de alguns criatórios nacionais e agora busca complementar o trabalho com genética POI indiana.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Recorde mundial de produção de leite é batido na FENAGRO 2011

Iaia Te Vila Rica
Meteoro de Brasília x Fada Vila Rica

Dílson Cordeiro, titular do rebanho Vila Rica de Cocalzinho/GO, conquistou o grande campeonato do concurso leiteiro da FENAGRO 2011 com recorde mundial de produção da raça Gir através de sua doadora mocha Iaia Te Vila Rica, com produção média de 59,16 quilos de leite.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Animal em Destaque: Jandaia da Lapa Vermelha


Jandaia da Lapa Vermelha
Bey 3530 x Cartola

Iniciando lactação, uma neta de Tacaré, sendo a primeira filha de Bey 3530 a ser testada. Média atual de 25 kg/dia.

Rio + 20 com 7 bilhões

Construir para o futuro da vida em todos os níveis é a grande tarefa posta à inteligência humana 

Há alguns dias a Organização das Nações Unidas anunciou que a população da Terra alcançou o impressionante número de 7 bilhões de pessoas. Só de 2000 para cá foi mais de 1 bilhão! E se fala, com boa dose de certeza, que em 2050 "seremos" 9 bilhões.

Essa numerologia logo traz à tona a velha discussão sobre segurança alimentar para toda essa gente nova que se soma aos "outros", nós todos que aqui já estávamos. Aliás, essa conversa é antiga, e desde as ideias superadas de Malthus anima discussões recorrentes. 

Sabe-se que esse tema tem solução clara na área tecnológica: é possível aumentar a produtividade agrícola por hectare, e temos demonstrado isso à exaustão, mas não se pode descartar a incorporação de novas áreas, especialmente de pastagens degradadas, hoje somando mais de 40 milhões de hectares no nosso país, bem como áreas cobertas com alguma vegetação nativa, como cerrados e savanas. 

Tudo isso é factível, com perfeita sustentabilidade. Mas isso agrega a importante temática da preservação dos recursos naturais, especialmente o adequado uso da água. Nada muito fácil, mas, reitero, perfeitamente possível. 

Por outro lado, a segurança alimentar não é só questão de aumentar a produção agrícola: 1 bilhão de pessoas vivem hoje nos países mais pobres, com menos de US$ 2 (cerca de R$ 3,60) por dia. Trata-se, portanto, de melhorar o poder aquisitivo desses homens, mulheres, crianças e idosos que estão à margem do mercado. 

Nesse ponto, é fundamental compreender as demandas também de bilhões de pessoas dos países emergentes que vão chegando a padrões de consumo mais elevados, exigindo melhor alimentação e melhores condições de vida, o que inclui energia, educação, saúde, habitação, vestuário etc. E tudo tem de caber nos limites do planeta, sem destruí-lo e sem piorar o já conhecido problema do aquecimento global. 

Construir esse equilíbrio indispensável para o futuro da vida em todos os níveis é a grande tarefa que se apresenta à inteligência humana. Nossa ação hoje é o plantio que nossos netos e bisnetos colherão. 

Novas formas de organização social, empresarial e política precisam ser analisadas e criadas, numa corrida contra o tempo para reduzir as emissões de gases do efeito estufa. O desafio é mudar e reconfigurar os modelos de produção e consumo. 

Pois é nesse cenário provocativo que o Brasil sediará no Rio de Janeiro, no ano que vem, um monumental evento mundial, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, já denominada de "Rio + 20", em referência à "Eco-92", ou "Rio-92", realizada em 1992 na mesma cidade. 

Isso acontecerá de 28 de maio a 6 de junho, com a presença de dezenas de chefes de Estado e de governo dos países-membros da ONU. 

Dois grandes eixos temáticos nortearão as discussões nesse evento: 

1) a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável, da erradicação da pobreza; e
2) a governança internacional para o desenvolvimento sustentável. 

O Brasil está se preparando para fazer um belo papel e o governo federal editou um decreto (nº 7.495, em 7 de junho passado) criando as equipes que coordenarão nossa participação. 

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento participa desse time e já vem trabalhando com afinco para marcar posição destacada, realizando reuniões seguidas com expoentes da academia especializada e lideranças das cadeias produtivas do agronegócio. 

O trabalho compreenderá, entre outros tópicos, a competição equitativa e equilibrada entre países produtores de alimentos, índices de sustentabilidade, legislação ambiental, multifuncionalidade da agricultura (que também considera os serviços ambientais), variações climáticas, tecnologia e inovação, o programa ABC etc. 

É preciso trabalhar firme, até mesmo na conceituação dos temas todos, porque os interesses em jogo, inclusive comerciais globais, são gigantescos. E ainda tem gente que pensa que economia verde é plantar sem usar adubo químico. 

ROBERTO RODRIGUES, Coordenador do Centro de Agronegócio da FGV, presidente do Conselho Superior do Agronegócio da Fiesp e professor do Depto. de Economia Rural da Unesp - Jaboticabal, foi ministro da Agricultura (governo Lula). Escreve aos sábados, a cada 14 dias, nesta coluna. 

Fonte: Artigo publicado pelo Jornal Folha de São Paulo, no dia 19 de novembro de 2011

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Clones em Destaque: Dengosa Mutum


Foram apresentados pelo Jornal Raízes Rurais, três clones da grande doadora Dengosa F. Mutum, que aparecem ao lado da própria na foto acima, retirada na ultima sexta-feira (28/10), na Agropecuária Alambari, em Resende (RJ). Aos 10 anos, Dengosa é uma das grandes mães da raça e uma das recordistas de valorização do Gir Leiteiro.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Animal em Destaque: Fecula FIV Mutum

Fecula Mutum
Recordista mundial de produção leiteira na raça Gir

No 5º Leilão Gir Leiteiro da Fazenda Mutum, ontem, na cidade de Brasília - DF, o criador Leo Machado  vendeu 50% da recordista mundial em torneio leiteiro com 52,793 Kg de leite, Fécula FIV Mutum.

Além de bater o próprio recorde ela é a melhor fêmea do Ranking ABCGIL 2010/2011, Grande Campeã Nacional e melhor Úbere da Megaleite 2011, Grande Campeã e Melhor Úbere da Expo Goiânia 2011, Grande Campeã e Melhor Úbere da Expo Luziânia 2011, Grande Campeã e Melhor Úbere da Expo Uberlândia.

O investidor foi Francisco das Chagas do Rio de Janeiro - RJ, que adquiriu 50% das cotas por R$ 1.200.000,00.

Parabéns à Fazenda Mutum pelo espetacular trabalho realizado.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Nota de falecimento: Rubens Resende Peres

Faleceu ontem 30 de agosto, em São Pedro dos Ferros, criador de Gir, Rubens Rezende Peres.

Rubens Peres fundou o rebanho da Fazenda Brasilia, um dos mais consagrados do Gir Leiteiro, que teve inicio em 1955. Também atuou em outros diversos ramos do agronegócio.

Nossos mais sinceros sentimentos.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

ABCZ e associações promocionais mantêm critérios de seleção das raças zebuínas como item prioritário

Definir o biótipo ideal para cada raça zebuína sempre esteve entre os itens prioritários da ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu) e das associações promocionais das raças zebuínas. 

Mas recentemente, o assunto voltou a fazer parte da agenda das entidades representativas dos criadores de zebu. A ABCZ, em conjunto com as associações promocionais, deu início em julho de 2011, a uma série de reuniões, que tem como principal objetivo harmonizar os critérios de seleção das raças zebuínas, de modo a torná-las cada vez mais produtivas, sem menosprezar aspectos como pureza racial, e ainda, outras características importantes como funcionalidade e adaptabilidade.

O processo teve início com uma consulta aos técnicos que compõem o Colégio de Jurados das Raças Zebuínas. Nesta consulta, os profissionais puderam eleger as características primordiais para serem trabalhadas em cada raça zebuína. Posteriormente, tiveram início os agendamentos das reuniões entre a diretoria da ABCZ e representantes das associações promocionais. A primeira delas aconteceu com a Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), na sede da ABCZ, em Uberaba/MG.

O Superintendente Técnico da ABCZ, Luiz Antonio Josahkian, explica que entre as definições da reunião está o consenso de que seguir selecionando indefinidamente animais com base no aumento do peso e do tamanho é um equívoco. Segundo ele, a s palavras chaves são proporção, equilíbrio, harmonia e frame médio. Além disso, ficou evidente ser consenso entre os criadores, que características sexuais primárias e secundárias são prioritárias, além de caracterização racial, bons membros e aprumos.

Reunião semelhante foi promovida posteriormente com a presença de criadores e representantes da ABCGil (Associação Brasileira dos Criadores de Gir Leiteiro) e ASSOGIR (Associação Brasileira dos Criadores de Gir), também na sede da ABCZ. Após a exposição dos criadores, ficou claro que o modelo de animal proposto pelos criadores está em concordância com as referências dos jurados. No caso do gir leiteiro, a importância do aparelho mamário e do tipo leiteiro foi definido como consenso. No caso do gir, itens como estrutura e harmonia, raça e aprumos também foram elencados como mais relevantes tanto pelos criadores como pelos técnicos.

“Um dos pontos positivos desse processo é provocar a discussão, estimular a defesa dos vários pontos de vista para que estes possam ser afinados. O ideal é chegarmos a um consenso. Se isso não for possível, o ideal é então que a decisão ocorra com o aval da maioria. A intenção da diretoria da ABCZ é fazer com que todas as instâncias interessadas participem”, diz o presidente da ABCZ, Eduardo Biagi.

Fonte: Laura Pimenta (ABCZ)

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Gir Leiteiro cresce 31% na Expointer

O Núcleo Gaúcho de Criadores de Gir Leiteiro está com todo o pique na promoção da 2ª Exposição Gaúcha de Gir Leiteiro durante a 34ª edição da maior exposição agropecuária da América Latina, a Expointer 2011 que ocorre entre 27 de agosto e 04 de setembro em Esteio/RS. Após o sucesso da estréia em 2010, este ano a raça apresentou crescimento 31% no volume de inscritos em relação a 2010.

Serão 93 exemplares expostos, todos com genética provada para leite no pedigree, oriundos de 11 expositores gaúchos entre Gir Leiteiro e Gir Leiteiro Mocho. Em 2009 foram 71 animais de 8 expositores. A novidade é que durante o evento, o NGCGL promove a 1ª etapa do ranking gaúcho que terá continuidade em Santa Maria, Passo Fundo, Pelotas e Alegrete entre setembro e outubro. 

Em Esteio, o julgamento ocorre no domingo, 28 de agosto na pista de bovinos de leite a cargo da renomada jurada Tatiane Almeida Drumonnd Tetzner. Ela também irá ministrar a palestra “Gir Leiteiro – Evolução de raça especializada e seus cruzamentos” na noite de terça-feira, 30 de agosto na casa da Associação dos Criadores Gaúchos de Zebu, quando também será realizado, um jantar de entrega de prêmios.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

ABCZ: Comunicado Técnico - Registro de descendentes de Radar dos Poções

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) aprovou novos procedimentos para a concessão do Registro Genealógico (RGN e RGD) aos animais registrados pela Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) como filhos do reprodutor da raça Gir, Radar dos Poções. A proposta, apresentada pela Comissão da Raça Gir, também havia sido aprovada pelo Conselho Deliberativo Técnico durante reunião realizada no dia 27 de julho de 2011.

As alterações referem-se exclusivamente aos casos em que não for possível identificar a paternidade do zebuíno anteriormente registrado como descendente do touro Radar dos Poções. No caso da paternidade indefinida, o animal terá a linha paterna (Radar dos Poções) eliminada, mas manterá a linha materna. O produto, seja ele macho ou fêmea, passa a ser considerado como Livro Aberto de primeira geração (LA1), porém terá garantido o direito de ser utilizado na seleção. Vale ressaltar que o uso de touros LA se restringe apenas a esse caso, além daquelas exceções previstas no Regulamento do Serviço de Registro Genealógico das Raças Zebuínas.

A confirmação da paternidade em todos os casos envolvendo filhos do touro Gir só poderá ser feita por meio do exame de DNA, realizado a partir do perfil genético oficial estabelecido pelo MAPA.

Para os demais casos, continuam valendo os procedimentos comunicados oficialmente em 11 de março de 2011. CLIQUE AQUI e leia na íntegra, o Comunicado Técnico da ABCZ e os fluxogramas indicando quais os procedimentos que devem ser adotados em cada situação.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Livro Aberto: Eis a questão


Para desenvolver este texto recorri ao regulamento e ao manual do SRGRZ-ABCZ, de onde todas as informações técnicas foram extraídas. Estas foram acrescidas de alguns comentários e observações, além de convicções pessoais. 

A história do gado Zebu no Brasil, a qual o Gir sempre exerceu papel de destaque, teve inicio na primeira década do século passado; no entanto os padrões raciais e os serviços de registro genealógico começaram a ser estabelecidos a partir de 1938. 

Em 1971 instituiu-se o Livro Fechado. Este livro agrupou os animais registrados até aquela data e seus descendentes, iniciando-se um processo de seleção fechada. Paralelamente foram instituídos outros dois livros: LX - Livro Auxiliar, que somente permitia o ingresso de fêmeas racialmente definidas; e o LA – Livro Aberto, destinado exclusivamente a agrupamentos étnicos em verificação. 

Quatro anos depois, em 1975, buscando-se um alinhamento à nomenclatura internacional, o LF passou a ser denominado PO – Puros de Origem, o LX passou a ser denominado PC – Puros por Cruza, e o LA – Livro Aberto permaneceu inalterado. 

Finalmente, em 1982, a categoria PC foi incorporada à categoria LA, permanecendo, desde então, somente PO e LA. No mesmo período, em consonância com fundamentações zootécnicas, passou-se a permitir que animais LA pudessem migrar para a categoria PO, exigindo-se, inicialmente, três gerações ascendentes conhecidas e hoje, duas gerações. 

Como meu objetivo é discutir sobre a relevância e a situação do Livro Aberto para a raça Gir, a partir daqui vou me dedicar apenas a este tema, começando pela definição e sua aplicação conforme o registro genealógico: 

“Os zebuínos com origem desconhecida, mas que estiverem dentro do padrão racial, chamados de “cara limpa”, podem ser registrados na categoria LA. Também são inscritos nesta categoria, os produtos de acasalamentos entre reprodutores PO com matrizes da categoria LA até a segunda geração conhecida.” 

Segundo o § 2º do capítulo VIII do Serviço de Registro Genealógico das Raças Zebuínas - SRGRZ serão registrados como LA: 

"a) Animais, não portadores de RGN, que tenham caracterização racial perfeitamente definida; 

b) os produtos de acasalamentos entre reprodutores da categoria PO com matrizes da categoria LA; 

c) os produtos que atendam ao que determina Parágrafo Único do Artigo 75 deste regulamento;" 

"Artigo 75 - Parágrafo Único - Poderá ser inscrito no Registro Genealógico de Nascimento da categoria Livro Aberto - LA, filhos de touros LA, com matrizes LA ou PO, quando o reprodutor atender a seguinte condição: Para reprodutores participantes de teste de progênie para leite." 

O Livro Aberto teve importante papel na história do Gir Brasileiro tendo em vista que a raça é de origem asiática e relativamente poucos indivíduos puros entraram no Brasil, foram seis importações: 1906 por Teófilo de Godoy, 1918 por Wirmondes M. Borges, 1930 por Francisco R. Lemos e Manoel de O. Prata, 1955 por Joaquim M. Borges, e finalmente, 1960 e 1962 através de Celso Garcia Cid. Somando todos estes eventos, estima-se que menos de 500 indivíduos Gir ingressaram no país; sendo assim, muitos dos rebanhos nacionais foram consolidados através de cruzamentos por absorção. 

Todavia, hoje, embora o rebanho nacional de Gir-PO seja ainda relativamente pequeno (estimo algo em torno de 100.000 indivíduos registrados – não é uma estimativa confiável, cabe averiguar melhor) existe variabilidade genética suficiente para continuar a evolução dos processos de seleção em atuação no país. 

Portanto, acredito que o LA se tornou nocivo ao Gir, já que a raça vem sofrendo com a carência de um nível satisfatório de caracterização racial e padronização do rebanho de modo geral. 

Não quero propor o fechamento do livro, mas acho que caberiam mudanças nas regras no que se refere a essa questão. Vale lembrar, que recentemente uma proposta foi apresentada ao Conselho Técnico da raça, que optou pelo seu indeferimento. 

Veja bem: se para que um LA chegasse a PO, fosse exigido 5 gerações ascendentes conhecidas, haveria um ganho significativo para o Gir levando em conta que o grau de sangue exótico existente no individuo PO seria garantidamente menor. 

No cruzamento absorvente, ou cruzamento contínuo, parte-se de animais com características de Gir (que se pretende fixar), e permite-se a absorção ao longo das gerações sob cruzamento com machos PO. Na primeira geração, obtém-se o animal “meio sangue”. Com a continuação do cruzamento absorvente, ou seja, utilizando-se sempre machos PO, a proporção desses genes vai aumentando para 3/4, 7/8, 15/16 e 31/32. Ou seja, considerando que 5 gerações seriam exigidas, a garantia de “pureza” seria, teoricamente, quase total. 

Outro importante ganho que a raça teria seria em relação à caracterização racial, pois os genes taurinos ou de outras raças zebuínas estariam cada vez mais “raleados” no sangue do Gir, diminuindo assim as chances de transmissão das qualidades indesejadas ou exóticas. Também haveria um ganho adicional em produtividade e rusticidade nos cruzamentos industriais, decorrente da heterozigose, melhorando desempenho, já que quanto maior a diferença entre as raças envolvidas espera-se maior heterose. 

Certamente alguns colegas criadores e/ou técnicos especialistas envolvidos com o Gir irão discordar desta “proposta”, mas acho que cabe uma discussão mais ampla que possa vir a nos dar mais elementos no intuito de formar uma idéia comum em torno deste tema. 

Rodrigo Rezende Simões 
FAZENDA LAPA VERMELHA

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Pesquisador Australiano fala sobre produção de leite em Uberaba

Com diversos trabalhos de pesquisa realizados junto a pequenos produtores de leite de países da África, o pesquisador da University of New England, John P. Gibson, falou na manhã desta quinta-feira (18/08) durante o 8º Congresso Brasileiro das Raças Zebuínas, em Uberaba/MG, sobre o impacto do melhoramento genético bovino na pecuária leiteira de países em desenvolvimento.

Para Gibson, a pecuária é a maneira mais fácil de tirar as pessoas da pobreza. No entanto, ele ressalta que se não houver interação entre genética, meio ambiente e acesso ao mercado, a atividade não gera retorno ao produtor rural, especialmente aos pequenos criadores de países em desenvolvimento. Gibson comentou que o melhoramento genético nos países em desenvolvimento é uma réplica do que foi feito nos países desenvolvidos, como na Europa, onde a seleção das raças teve início ainda no século 19. A diferença é que, atualmente, o melhoramento genético acontece com maior velocidade, o que não permite aos geneticistas a possibilidade de corrigir erros.

Segundo ele, na maioria dos sistemas de produção de pequenos produtores de leite, a grande oportunidade para o melhoramento genético está na introdução de cruzamentos mais adequados ou na utilização de uma raça leiteira adaptada ao ambiente. "Devido a sua história no desenvolvimento genético e reprodutivo de animais leiteiros adaptados ao clima tropical, o Brasil está bem posicionado para ajudar a outros países a melhorar seus sistemas produtivos, através de formas adequadas de melhoramento genético", declarou o pesquisador.

Reportagem: Laura Pimenta (ABCZ)